domingo, 11 de setembro de 2016

PSOL faz aliança com os Black Blocs como estratégia política

Marcelo Freixo sobre Black Blocs, antes da morte de Santiago: “Vários movimentos têm vários métodos distintos. Eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si.” Marcelo Freixo sobre Black Blocs, depois da morte de Santiago: “Sou totalmente contra a violência, como método e como princípio.”No PSOL é assim: o cadáver faz o juiz.




O artigo de Edilson Silva pregando o diálogo e a aliança do PSOL (pelo visto, o Partido Submisso às Orientações de Lenin) com os Black Blocs como estratégia política foi retirado do site do partido no dia seguinte à morte de Santiago – aquele cinegrafista da Band, diga-se, que, segundo o Sindicato dos Jornalistas do Rio presidido pela militante do PSOL Paula Mairán, ex-assessora de Freixo e coordenadora de sua campanha à Prefeitura do Rio em 2012, “não estava preparado para enfrentar um risco como esse”.

No PSOL é assim: morre um inocente assassinado, apagam-se os vestígios da aliança com os terroristas – e ainda se atribui parte da culpa à própria vítima. hico Alencar, deputado federal do PSOL, depois da morte de Santiago: “Nunca dialogamos ou fizemos acordo com grupo minoritário e de orientação anarquista como os Black Blocs. Discordamos da tática e desconhecemos a estratégia. Temos que demarcar com mais nitidez essas posições diferenciadas.”




Financiadores dos Black Blocs, segundo planilha repassada por Elisa Quadros, a “Sininho”, em grupo fechado no Facebook, e divulgada pelo site de VEJA nesta quinta-feira, referente a um ato realizado pelo grupo no dia 24 de dezembro, batizado “Mais amor, menos capital”: Os vereadores Jefferson Moura e Renato Cinco, apontados como doadores de 400 reais e 300 reais, respectivamente, são políticos do PSOL (sendo a esposa de Marcelo Freixo, Renata Stuart, assessora de comunicação do mandato de Cinco). No PSOL é assim: “nunca dialogamos”, só pregamos o diálogo e… financiamos de uma vez.

Nota do Sepe – Sindicato Estadual dos Professores de Educação, controlado pelo PSOL e pelo PSTU, por ocasião da greve dos professores que tiveram os Black Blocs como aliados, inclusive na violência, muito antes da morte de Santiago: “Defendemos incondicionalmente os Black Blocs das ações policiais”.  Crítica de Cid Benjamin, militante do PSOL, ao próprio partido e suas figuras proeminentes (como Freixo, eu diria) depois da morte de Santiago:

“(…) o PSOL e algumas de suas figuras públicas devem tirar do caso uma lição: não basta ficar em declarações contra a violência em geral, como tem sido feito até aqui. [A rigor, nem isso foi muito feito…]. Já devia ter havido uma condenação clara e explícita da prática desses grupos que, a pretexto de estarem combatendo o capitalismo, depredam agências bancárias, bancas de jornais e equipamentos públicos, como sinais de trânsito e pontos de ônibus. E levam rojões e outros artefatos explosivos para manifestações.

Deve ser dito, inclusive, que em alguns casos eles provocam a polícia (…). No PSOL é assim: alguém sempre sabe que os outros dissimulam. Não. O PSOL não “reconhece erro”, como afirmou a reportagem do Estadão. O PSOL aplica um método, exposto no artigo de Edilson Silva.

Como estratégia política, seus partidários dialogam, apoiam “incondicionalmente” e até financiam os terroristas Black Blocs, mantendo-os, de uma forma ou de outra, sempre “JUNTOS” (nome, aliás, do movimento liderado pela psolista Luciana Genro supostamente contra o aumento das tarifas de transporte público). Depois, se aparece um cadáver, dizem no máximo que não foram muito “explícitos” ou reagiram de “forma tímida”. É a moral do PSOL. É a moral de Marcelo Freixo. É a moral socialista.


FONTE: Veja

Nenhum comentário:

Postar um comentário