domingo, 13 de março de 2016

Alckmin e Aécio são hostilizados na chegada à manifestação na Paulista

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram hostilizados por manifestantes quando chegavam na Avenida Paulista. Os dois não conseguiram discursar e deixaram o local. Aécio foi chamado de "vagabundo" por uma manifestante. Há pessoas com cartazes de "fora Aécio" e "fora Alckmin". Um senhor disse: "Se Aécio acha que isso aqui vai cair no colo dele, está muito enganado".



A senadora Marta Suplicy foi hostilizada enquanto dava entrevista em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Paulista. De acordo com o portal de notícias G1, foram ouvidos gritos de "perua", "vira casaca" e "fora PT". Ela acabou deixando o ato e voltando ao prédio da federação com militantes. A assessoria da senadora, no entanto, disse que Marta "foi positivamente saudada por centenas de manifestantes e que apenas um senhor exclamou em voz alta a frase 'PMDB é igual ao PT'".

Segundo o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), o senador José Serra (PSDB-SP) teve uma crise de coluna e por isso não foi ao ato na Avenida Paulista. Mendonça Filho integra o comitê do impeachment.



Presente em faixas, máscaras e camisetas, Moro mais uma vez foi o personagem mais saudado pelos manifestantes que foram à Paulista neste domingo protestar contra o governo. A fisioterapeuta Juliana Senoni, de 41 anos, vestia uma camiseta com a foto do magistrado no mesmo estilo da imagem usada na campanha do presidente Barack Obama, em 2008. Abaixo da foto, a frase: "Somos todos Sérgio Moro".

- Ele é o melhor. É sensacional. Só ele para salvar o Brasil - disse Juliana, que participou de todas as manifestações realizadas desde 2015.

O empresário e presidente da Fiesp, Paulo Skaf, participou do ato na Av. Paulista. De acordo com o G1, Skaf disse que os protestos vão acelerar a saída de Dilma Rousseff da Presidência: "Acho que o que aconteceu hoje vai acelerar muito o processo do impeachment (Dilma) no Congresso Nacional", afirmou.


FONTE: O Globo

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